sta série é resultado de uma jornada pessoal e interior.

“Acredito que as transformações que buscamos em nossas vidas acontecem independentemente da nossa vontade, ou, apesar dela, quando estamos preparados para receber.

A oportunidade para crescermos nunca virá do controle de pessoas ou coisas, mas de nossas reações a esses eventos.

As 30 aquarelas que compõem este trabalho e a 2 Mandalas que as reúne materializam a minha experiência, esta caminhada. Foram criados durante minha Pós-Graduação em Arteterapia, que coincidiu com o período da Pandemia Covid-19, um momento trágico e triste para toda a humanidade, mas uma grande oportunidade de olhar para dentro e questionar.”

Com este espírito, Andrea simboliza nestas pinturas as suas buscas, a sua origem, não de uma forma carnal de descendência e ascendência, mas de transcendência.

ser humano é um incansável buscador de sua existência no mundo.

Nesta obra, composta por 9 Aquarelas e um Óleo, sigo perseguindo aquilo que acredito ser também uma busca da humanidade: a origem da vida neste mundo.

Qual a sua lógica e seu ciclo?

Minha inspiração vem do Candomblé retratado na obra de Pierre Fatumbi Verge, que documentou vivamente seus rituais.

Me encanta a forma com que personificam suas divindades, Orixás, com qualidades humanas polares assim como nós, seres capazes de trafegar por mundos opostos, bem e mal, o que, na minha opinião, nos aproxima da fé em nós mesmos, me fazendo refletir sobre as minhas próprias forças e que uso dou a elas.

Estas pinturas são minha livre interpretação da imagem de Oxalá, Oxumaré, Ogun, Nanã, Xangô, Omulú, Oxóssi, Yemanjá e Exú.